Dois senadores da República estão na liderança em favor do sigilo e negando ao povo brasileiro o acesso às VERDADEIRAS HISTÓRIAS DO BRASIL.
Os documentos que registram relatos sobre vários processos considerados sigilosos estariam sendo trazidos ao conhecimento público em um período de 25 anos para trás, mas os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor de Mello (PTB-AL) estão impondo resistências alegando trazer problemas com os países vizinhos, no que se referem às divisas territoriais...
Bem, ambos foram presidentes da República com históricos vergonhosos e truculentos, cheios de escândalos abafados em sua maioria, além do que, são bem antiguinhos na política e descendentes de famílias tradicionais e influentes, e que por isso, levaram muuuuuiitas vantagens com os governos do antigamente... Perceberam, né? As historias de Sarney já estariam prontinhas pra serem reveladas, e a do seu coleguinha, no camarim aguardando o prazo de entrar em cena. Me referi só aos segredinhos pessoais deles, não me referi aos das famílias desses nobres de sangue azul, pois essas também já estariam compartilhando do conhecimento do grande público desde o início da liberação dos documentos, nas estantes dos "brasileiros e brasileiras", ou "meus amigos e minhas amigas", ou ainda, "minha gente"...
Esses dois magníficos senadores defendem o eterno sigilo para os documentos “ultra-secretos”, pois comprometem profundamente... Mas a quem? Diga-me quem for capaz... A preservação da passividade dos povos vizinhos? Sai dessa! Eles não se preocupam nem com o povo dos seus Estados. Acham que por acaso vão se preocupar com insatisfações do povo da Bolívia ou do Peru, do Paraguai ou do Uruguai? Essa não cola, mermão!
Já pensaram se esses documentos “ultra-secretos” chegassem ao conhecimento do povão? Ah, mas deixa estar que eles já pensaram por vocês... E onde eles colocariam suas caras após reveladoras e comprometedoras historinhas de favorecimentos, de ilegalidades sociais e de atitudes nocivas? Certamente não teriam lugares confortáveis que coubessem suas caras após serem desmascaradas.
Com a abertura desses arquivos, também poderiam ser reveladas, ao bem dos entendimentos, negociatas de calão impróprio para os padrões aceitáveis pela democracia plena (a verdadeira democracia, não a nossa que é mediana e falsa...).
Sabemos que os segredinhos sobre as histórias do Brasil vem desde o nosso descobrimento e esses dois "empata-progressos" - Sarney e Collor - querem manter essa tradição secular para, oportunamente, preservarem a suas histórias também.
Vamos esperar para ver até onde vai a escala de comprometimento dos parlamentares e do governo brasileiro com o público eleitor. Por enquanto são dois contra uma nação inteira.
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