Esses textos foram elaborados por
duas pessoas interessadas em manter viva a hitória mundial e que, por
princípios educacionais, morais e de sabedoria plena, lutam em defesa da fauna,
da flora e da vida dos indígenas, bem como outras etinias e suas origens por
onde quer que eles ainda resistam.
Espero que leiam e reflitam para
atentarem pelo que os governantes e sociedades abastadas destroem em nome de um
falso progresso que mais tem a ver com o crescimento próprio e de grupos
aliados.
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"Importante descoberta
arqueológica na Amazônia brasileira, em Rondônia, próximo ao rio Guaporé:
portal pré-incaico que faz parte de uma cidade perdida, de um km2,
completamente desconhecida (não consta de livros de história nem de mapas
geográficos). Foi encontrada através de indicações de um indígena. "O
portal era um centro cerimonial muito importante, onde provavelmente morava o
cacique", diz o pesquisador (acreditamos que se refira ao pajé)".
"Os incas provavelmente vieram
fugidos da invasão espanhola a Cusco.
Aprofundarão as pesquisas científicas para obter mais dados desse importante
achado".
Veja depoimento do cientista e
imagem do portal neste vídeo:
Video YouTube
Video YouTube
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"Uma riqueza histórica que
não pode ser destruída por obras na Amazônia. Um patrimônio da
humanidade".
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"Essa muralha encontra-se no
município de Costa Marques, nas proximidades do Real Forte Príncipe da Beira.
O cidadão, pesquisador, falou
sobre pré-incaico? Sérgio, o rio Guaporé vem sendo ocupado desde o século XVIII
por quilombolas e pelos portugueses/espanhóis. Assim como essa “Cidade de
Pedra”, como está sendo conhecida, temos o Forte Príncipe da Beira e o Forte
Bragança (antecessor do Príncipe da Beira, distante alguns quilômetros à
jusante do Guaporé).
Sempre há um alarde sobre os
Incas no Brasil. Respeito o ponto de vista de todos, ainda mais que na época
não havia as atuais fronteiras políticas, mas, enquanto não identificarem uma
cultura material realmente próxima à dos Incas, como metais e tecidos (por mais
que estes entrem em decomposição) eu permaneço com a minha posição de que os
Incas não estiveram em solo brasileiro. Bom, somos arqueólogos, acredito na
materialidade !!!
Outro fator: uma moradora de
Costa Marques já havia nos falado sobre essas ruínas. Não tem nada de índio na
história não. O local já é conhecido por alguns munícipes. Pelo o que se sabe,
não consta em nenhum livro de história no Brasil, mas tem muito material sobre
o Forte Príncipe da Beira em Portugal e na Espanha que deve ser investigado
para saber se há ou não citação sobre essa “Cidade de Pedra”.
Inclusive, ouvi dizer que alguns
pesquisadores estrangeiros coletaram material para fazer datação no exterior,
sem consentimento do IPHAN. Peço ajuda, Sérgio, para alertar a todos que tais
atos se enquadram como tráfico internacional de material arqueológico, sendo os
infratores passíveis de todas as sanções legais da matéria.
Antes das pessoas falarem sobre
sítios Incas no Brasil, deveriam haver pesquisas científicas através das
técnicas da arqueologia, visando comprovar ou refutar tais teorias, ao invés
disso, as pessoas se embrenham no mato, fazem associações arquitetônicas e
concluem por certo de que o Império Inca atingiu solo brasileiro.
Centro cerimonial? Cacique?
Paititi? Embasado em que? Houve pesquisa arqueológica? Onde está a autorização
para tal?
Obrigado por avisar !!"
Texto de
Danilo Curado
Arqueólogo do
IPHAN de Rondônia
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