Considerado como “asilado político” pelos seus protetores
que parecem ter compadecimentos grupais com ativistas terroristas (talvez pelo
fato de alguns dos “cumpanheiros” terem praticado atos substancialmente
parecidos na época em que formavam guerrilhas armadas de cunhos político-ideológicos
duvidosos), volta à cena o “cidadão” Sr. Césare Battisti no Fórum Social
Mundial (FSM), ocorrido em Porto Alegre, na última terça-feira, dia 24.
Ele, Césare, ganhou liberdade e status de asilado político aqui no Brasil, embora fugitivo condenado - e não anistiado - a prisão perpétua na Itália, acusado de matar quatro pessoas por lá, em atos terroristas.
Não concordei com a decisão da justiça e do governo
brasileiro em asilar esse cara, mas como a minha voz sozinha não tem peso, tive
que engolir essa decisão que ainda não foi digerida.
Tudo bem... Caso passado e como bom brasileiro que sou,
deixei esse assunto cair no esquecimento.
Tratado como personalidade, o ex-terrorista visitou o seu
protetor mor Tarso Genro (PT), que participava do Fórum no Palácio Piratini, na
capital gaúcha, para agradecer a absoluta proteção na ocasião em que decidiu pela
permanência e liberdade do fugitivo italiano, quando ainda era Ministro da
Justiça.
No amável e emocionante encontro de Tarso com Césare, o Governador
desejou sorte ao ex-terrorista, agora cidadão comum e muito bem relacionado, dizendo
para que “aproveite bem a acolhida oferecida pelo povo brasileiro...”
Ora... Eu não me lembro de ter concordado com nenhuma
acolhida dessa espécie. Também não me lembro de ter dado autorização a esse
Governador para falar em meu nome, pois quando disse “o povo brasileiro”, eu
estava lá, incluído.
Quero mais que esse terrorista e todos os seus protetores
afínicos, se danem, se afundem na lama onde merecem estar desde há muito tempo.
Espero que da próxima vez, esse tal Governador escove bem os
seus dentes e faça gargarejos para melhorar o hálito quando tiver que citar a expressão
“povo brasileiro”, pois estou lá e não gostaria de ser incluído em vão, ainda
mais envolvido no argumento em vias de proteção a um bandido condenado por atividades
anti-humanas quando praticou os quatro assassinatos.
É meu direito democrático rebater quando caluniado, e nesse
caso, esse tal indivíduo governante e ex-ministro usou minha condição de fazer
parte desse “povo brasileiro” para me acusar de ter dado proteção a um
terrorista internacional, bandido e não muito diferente de Osama Bin Laden,
entre outros.
Presta a atenção, Sr. Tarso Genro, fale por si e sua trupe,
não por mim, pela minha família ou pelo meu povo que nada tem a ver com atos criminosos.
E PONTO FINAL!