15 de outubro de 2011

DISCRIMINAÇÃO AOS MESTRES



Recentemente ouvi uma reportagem onde um tal desgovernador, que não lembro o nome (ainda bem, pois esse indivíduo jamais faria por merecer ter seu nome citado aqui), disse que, “se os professores lecionam por amor, então não deveriam reclamar de salários...” Bem, infelizmente esse “ser eletivo” quando concedeu essa entrevista, se esqueceu de que os professores tem outras atribuições peculiares aos seus programas de aulas, e por falta de tempo, executam essas atribuições fora dos horários de trabalho, em casa, muitas vezes a noite ou madrugada, quando deveriam dedicar esse tempo as suas famílias. Os professores também estudam muito para se reciclarem, compram livros atualizados com seu próprio dinheiro, elaboram programas de aulas, elaboram e corrigem provas, e ainda por deveres do ofício, são amas-secas dos filhos dos outros, aturam desaforos e ameaças por parte de alunos e pais de alunos, além de terem que ouvir algum “fala-bosta” expandir palavras sem pensar. Por isso eles não brigam por salários, amam a profissão e por esse amor, sofrem sem reclamar e em troca, o que os professores solicitam na verdade, é tão somente reivindicar condições de sobrevidas. Só isso...  Jamais brigariam por salários somente, se quisessem enriquecer como profissionais da educação.

Imagens Google

Seguindo a mesma linha do que acha ideal, o tal desgovernador deveria praticar o que ele mesmo sugeriu, ou seja, trabalhar por amor, ser honesto, honrar os votos que recebeu e presentear a população com a devolução do que depositarem em sua conta bancária... Pronto! Depois disso, ele pode baixar o pau em quaisquer profissionais que almejar melhores salários. Mas ao contrário do que ele acha ser o “por amor” dessa questão, deve então, “calar a matraca desalinhada” e atender as reivindicações mais do que justas dos professores tão discriminados em nosso país.

Que sirva para todos os outros que hoje são alfabetizados e discriminam os PROFESSORES como ele, porque um dia aprenderam a ler e escrever através de um MESTRE. Pena não terem sido educados e moralizados por um também...


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Segunda, 17 de outubro de 2011




MUDEI DE IDEIA!

Após receber a informação correta de um amigo professor do Ceará, que lembrou bem do autor da infeliz frase, mudei de ideia e achei melhor colocar o nome do sujeito para que o povo perceba em quem não confiar para um cargo público de representação.

Entendo que, em vias normais de satisfação ou de equilíbrio emocional regular, um soberano, mesmo que tenha chegado lá na carona, jamais poderia falar isso dos mestres, a menos que não tenha tido uma feliz e agradável passagem pela escola. Quiçá seja esse o caso...

Aproveito para reproduzir a frase correta seguida do nome do autor em letras minúsculas, pois é assim que merece.

"Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado".
(cid gomes - Governador do Estado do Ceará).

Foto: bp.blogspot.com


Lembrando que na educação "O CEARÁ PAGA O 5° PIOR SALÁRIO DO PAÍS".

Solidário, sinto muito pelos professores do Estado do Ceará por terem um governador que paga mal e não consegue distinguir que:
“um professor não dá aulas por gosto, isso é muito pouco, um professor dá aulas por amor”.


Figura: bp.blogspot.com





AOS MESTRES, COM TODO O MEU CARINHO...



Hoje é um dia muito especial para aqueles que dedicam suas vidas aos que buscam crescer culturalmente. Um dia muito especial para aqueles que se alegram juntamente com seus formandos ou choram por alguns de seus aprendizes quando desistem do saber. Um dia muito especial porque é o Dia do Mestre, do Professor, do Educador...

Vejo os professores como profissionais dedicados, indiferentes à desvalorização profissional que lhe são impostas e conformados com as oficiais limitações de atitudes perante o atual modelo de alguns alunos rebeldes e agressivos, mas que superam a tudo, pelo orgulho de serem personagens exemplares para a maioria dos discentes.

Amar a profissão não é privilégio só dos professores, muitos se dedicam e amam o que fazem, mas nem todos poriam a coragem e o profissionalismo lado a lado e ingressariam nas mais perigosas regiões, em meio ao fogo cruzado, entre bandidos e diante de armas pesadas mirando suas faces, como são comuns aqui na Cidade Maravilhosa.

Outros profissionais também não caminhariam durante horas tropeçando no barro seco e sob o sol quente, ou em dias chuvosos escorregando na lama pelas muitas estradas do interior longínquo para alcançar seus locais de trabalho, da mesma forma, nem todos os fervorosos apaixonados por suas profissões arriscariam suas integridades físicas ou suas vidas, pedindo carona nos acostamentos das estradas, ingressariam em caminhões ou carros de estranhos se não fosse pelo verdadeiro amor e dedicação que só os verdadeiros mestres tem por seus alunos e profissão. Nem um bom salário teria o poder de submeter alguém a essas condições demasiadamente perigosas e sem o reconhecimento merecido.

Trabalhei alguns anos viajando por várias estradas movimentadas ou desertas do interior e não só presenciei como dei muitas caronas para alunos e professores a caminho das escolas que ficavam “logo ali na frente”, a quatro ou cinco quilômetros adiante...


Lembro de todos os professores e professoras que tive, principalmente daquelas que me alfabetizaram e me permitiram considerá-las como “Tia”. Ocasionalmente tenho notícias de algumas delas e mesmo após tantos anos, me emociono ao saber que a maioria ainda está entre nós.

Fui um menino muito levado e inquieto, e por determinação das professoras, visitei a diretora e a subdiretora por muitas vezes a cada ano para levar broncas, e isso, em nenhum momento, me fez perder a admiração que eu sentia por todas elas – tanto que eu estava sempre lá em visitas - e é esse sentimento de admiração que trago fortalecido até hoje por aqueles que tem o dom de ensinar e de nutrir os sonhos de quem busca sabedoria. 

Uma das minhas professoras foi a Tia Elza – tia mesmo, ela é irmã da minha mãe – a mais severa de todas, pois me conhecia bem e cuidava para que eu não me soltasse em bagunças... Lembro que eu tinha uma caderneta inédita, só com anotações sobre o meu comportamento diário e que eram verificadas todas as noites pelo meu saudoso pai, que se preocupava com o que eu pudesse estar fazendo de errado enquanto deveria estar estudando. Morria de medo quando a pontuação do dia era baixa porque meu pai ficava muito bravo e me castigava, vetando as minhas brincadeiras na rua. Contudo, acho que essa atitude combinada entre a tia Elza e meu pai, foi a melhor que poderia haver pra conter minha impulsividade infantil.

Anos depois minha admiração pelos mestres ficou muito mais íntima quando minhas duas irmãs se formaram em professoras por amor ao ofício, seguindo os passos da Tia Elza.

É com muito orgulho que hoje dedico essa homenagem aos professores e que é ampliado ao passo que me recordo dos momentos de dedicação vividos quando me ensinaram os sons das letras, os tons das cores, a construção das palavras, a formação das frases e a ajuda para resolver das continhas básicas às complicadas expressões matemáticas.

Sinceramente? Desejo que todos sejam reconhecidos como merecem e que os impasses vigentes em vários Estados brasileiros causados por desgovernantes incompetentes e indignos de respeitos, cheguem com brevidade a um acordo satisfatório para todos os professores e profissionais da área de educação. Nesse rol, incluo o pessoal de apoio das secretarias das escolas, das merendeiras que preparam os alimentos das crianças e das serventes que cuidam da limpeza e higiene do ambiente escolar.


Escola X.I.XII
José Lins do Rêgo - 1958


Caramba! Que saudade...

Que vontade me bateu agora de poder dar um beijo em cada uma das minhas eternas Tias professoras e Tias diretoras das muitas escolas por onde passei...
Se colocar na ponta do lápis, surgirão mais de setenta nomes de professores por quem tive o prazer de conviver e aprender, por isso vou me limitar na minha Escolinha (X.I.XII) José Lins do Rego - a mais querida - que fica no bairro do Cachambi, aqui na cidade do Rio de Janeiro. Ela foi a que mais marcou minha infância e a que sempre umedece meus olhos quando minhas lembranças me levam até ela.

De lá trago doces recordações de todo o pessoal, dos coleguinhas e principalmente de todas as Tias daquela época, das Tias de quem fui aluno ou não, de todas as Tias que acompanharam a minha chegada em 1967 e a minha partida em 1971.

Lembro bem da Tia Neide Braga (minha professora na 1ª e 2ª séries), Tia Neide de Almeida ( na 3ª série), Tia Elza - irmã da minha mãe (na 4ª e 5ª séries), Tia Neida (subdiretora), Tia Maria Helena (Diretora), Tia Margarida, Tia Eliane, Tia Glaci, Tia Lílian, Tia Adair, Tia Zaíra, Tia Irayde, Tia Mª de Lourdes Barreto, Tia Mª de Lourdes Caetano, Tia Apparecida, Tia Maria Antônia, Tia Maria Helena (Mª Heleninha) e Tia Cecíla.

* Só não vou identificar quais dessas não estão mais por aqui, porém em minha memória, ainda estão vivas e muito presentes... 

À todas as pessoas que lecionam, professores profissionais, professores particulares, explicadores, orientadores e os que de alguma forma se apresentam como mestres e tem o poderoso dom de ensinar e saber repassar didaticamente o que também receberam de outros mestres, faço votos de felicidades por esse grande dia...

Parabéns! 



12 de outubro de 2011

POLÍTICA AMERICANA PARA MANTER O PODER E SUSTENTAR A RIQUEZA



Primeiramente assista ao vídeo...

Documentário de altíssimo nível para
se entender o mundo em que vivemos


Agora, após ter assistido, poderá avaliar a forma exata da política de imposição que é servida no modelo norte americano para dominar o mundo, manter a riqueza e criar os personagens aos quais nos induz odiar...


Também poderá dar resposta a sua antiga pergunta sobre as tantas invasões territoriais deflagradas aos países do Oriente Médio e África sem motivos aparentes, podendo deduzir então que, circos de guerras são erguidos para uma seleta platéia que lucra com as apresentações nos picadeiros, e lá sempre estará ela, sob a lona esticada pelos longos mastros, a carrasca OTAN e sua guilhotina afiada, por onde já passaram ilustres líderes de uma época que antes eram protegidos pelos seus tentáculos, mas que por discordância nas negociatas, foram submetidos às transformações pela genuína fábrica americana de produzir monstros antes que pudessem experimentar o seu poder de corte fatal.



Certamente não encontraremos aqui no lado ocidental alguém que tenha ouvido Osama Bin Laden dizer algo em sua defesa com relação às Torres Gêmeas, se teve algum motivo em particular, se houve alguma ajuda comunitária dos líderes de oposição à América ou até mesmo a confissão de que tenha sido ele mesmo o mentor da tragédia.

Cinematograficamente especulando: Já me perguntei várias vezes o porquê de tantas câmeras ligadas, locadas estrategicamente e direcionadas para o centro do ataque no dia 11 de setembro de 2001, justo na hora "H"?

Sinceramente? Mesmo sem certeza, prefiro forçar a barra e acreditar que só o Bin Laden tenha sido o único homem mau de toda essa história...

E quanto ao Saddam Hussein, o líder egocêntrico? Esse, tadinho, já estava condenado à morte bem antes de ser julgado pelos crimes de guerra, pois já era visto com o pé na cova logo ao discordar da obrigação em continuar a fornecer petróleo às nações ricas pelo preço que elas queriam pagar. A ele, faltou o direito de resposta e uma defesa ao nível da gravidade das acusações.

Fala a verdade: Você sabe qual foi o real motivo da condenação e execução pela OTAN do líder iraquiano, que um dia foi o aliado Nº1 da América? Bem, pelo que eu já sabia e agora confirmado no vídeo, Saddan queria modificar o procedimento sobre a venda do petróleo e isso afundaria todo esquema de sobrevivência dos Estados Unidos, por isso foi caçado e morto, e não por ter sido um ditador severo e covarde como deixaram parecer, embora ele tenha sido de verdade tudo isso e mais algumas coisas.

Já o Osama não tinha petróleo, mas parece que ele estava apoiando Saddan e outros líderes da região petrolífera em alguma fase dessas, inclusive agindo em favor deles com seus ataques. Por isso foi muito perseguido e em resposta contra-atacava, até que foi encontrado e assassinado.

O que assistimos hoje na Líbia e em outros países que tem ditadores como líderes, não é diferente do que ocorreu no Iraque. O social do povo nada tem a ver com as questões, o que está em pauta é o ouro negro, ou seja, o petróleo que a OTAN quer controlar em favor da sobrevivência dos que legaram toda sua autoridade.

Fique certo de que só ficarão em paz quando assassinarem exemplarmente Kadafi, pois não deixarão semente no pomar que um dia poderá brotar em frutos venenosos ao sistema do Tio Sam, FMI e companhia Ltda.

De um ponto ao outro, mas dentro do mesmo assunto abordado no vídeo, acredito que algum amigo deve ainda lembrar que, na ocasião da campanha presidencial onde Lula foi o vencedor, alguns dias antes das eleições, uma comissão do FMI veio ao Brasil conversar com os presidenciáveis e saiu "satisfeita" com as boas intenções do "Sapo Barbudo"... Essa foi a senha... Ele foi eleito... E reeleito... (por isso não confio nas “maquininhas de fabricação de votos”).

Bem... O tempo se passou e a meu ver, outro personagem surgiu para fechar o elo com esse esquema do mal mundial aqui no Brasil. Ele manda e desmanda, é oportunista, prevê seu futuro com muita propriedade e o governo do Brasil finge não ver e não ouvir. Para o meu entendimento ele é um “testa de ferro” e logo estará - se já não está – no controle total das novas instalações que exploram o petróleo brasileiro, mesmo acima da Petrobrás. Minha suspeita vai de que ele seja um participante efetivo, embora pequeno, desse processo obscuro, pois Eike Batista é apenas uma gota d’água nesse maremoto de intenções privilegiadas das grandes potências setentrionais.

Diante disso, só tenho a desejar para nós um bom futuro e sem a presença do exército da OTAN por aqui, já que dizimaram intencionalmente nossas forças armadas.