Há dois meses passados (agosto),
um “imbecil” arrastou um cão pelas ruas de Botucatu (SP), amarrado ao
pára-choques de seu carro, embora tenha alegado que esqueceu ter prendido o cão
lá, isso não o isentou de culpas, pois se mostrou um grande irresponsável por
seu ato insano. Não sei o que aconteceu com o “canalha”, mas sei que o cão foi
retirado dos seus (maus) cuidados e passa bem (link da postagem anterior: Pensar
e Falar...: CÃO É ARRASTADO POR 400 METROS EM BOTUCATU (SP)).
Portanto, antes de ontem (02/11),
um outro “crápula” cometeu o mesmo erro, porém proposital, merecendo uma pena
ainda mais severa, que a rigor, poderá ser injetada de maiores culpas para que
esse “coisa ruim” seja enjaulado como merece.
O novo caso aconteceu em
Piracicaba (SP), a 160km da capital. O inimaginável é que o sujeito, um
mecânico de nome Cláudio César Messias, amarrou o cão da raça rottweiler numa pick-up
e saiu pela cidade sem o menor respeito à vida do animal.
Embora haja outra versão para
essa história, onde disse, no 2º distrito Policial, que passeava com o cão
sobre a carroceria do utilitário, mas que em dado momento o cão pulou e ele não
percebeu, e só parando quando um motoqueiro o alertou. Depois, saiu do local,
pois pensou que o cão havia morrido. A história pode ser convincente para
muitos, mas para mim e para outras pessoas que são adoradores dos animais, nem
de perto procede a verdade.
Acredito fielmente que esse “caixa
de esgoto” tenha realizado essa tentativa de assassinato por conta de uma
consciência maquiavélica, pois tem relatos de que argumentou não querer mais o
animal, por isso tentou se livrar dele. E pelo que podemos perceber, de uma
forma covarde e muito dolorida para o pobre animal...
Para o eterno azar dele, a
presidente da ONG Vira-Lata Vira-Vida, Miriam Miranda, conta a versão popular
da história que ele encoberta. Ela afirmou que moradores da região conseguiram
parar o carro para avisar, achando que o animal tivesse caído acidentalmente
(como ele contou na delegacia), mas ele disse, ao ser interceptado, que era o
dono do animal e não o queria mais.
O delegado Wilson Sabino informou
que será feita perícia na caminhonete e na corda utilizada, e em seguida, serão
ouvidas as testemunhas. “Vamos ver se há divergência entre o que ele disse e o
relato das testemunhas. A princípio, o que eu penso é que é preciso ter cautela
com os animais domésticos. Se ele queria passear com o cão na caminhonete,
deveria se cercar de cuidados maiores”, disse o delegado.
De cara, o “cafajeste” vai responder merecidamente por praticar abuso ao animais (artigo 32 da Lei de Defesa ao Meio Ambiente). Infelizmente ele vai aguardar o resultado das investigações em liberdade, pois não houve flagrante, e caso seja condenado por maus tratos também (e eu espero que sim), terá que pagar multa e poderá amargar sua brutalidade em uma jaula de ferro por no máximo um ano.
E para fechar esse quadro
diabólico, o presidente da Sociedade Piracicabana de Proteção aos Animais, Luis
Américo Chittolina, informou que vai procurar a Promotoria para fazer uma
representação contra o (ex) dono do Rottweiler, completando: "Queremos que
a lei seja cumprida. Uma atitude dessas não pode ficar impune".
O “patife” quis se livrar do
animal e encontrou uma verdadeira legião para incriminá-lo até que seu cérebro apodreça
por sua maldade.
Quanto ao cão, embora tenha sido arrastado por aproximadamente 1 km e perdido muito sangue, conseguiu sobreviver e talvez tenha que amputar uma das
patas, infelizmente.
Foto: Miriam Miranda / Divulgação
Reproduzo aqui, o que já havia
escrito quando registrei o fato anterior, ocorrido em Botucatu (SP):
“Penso, logo Falo que:
Independente de quem seja o
personagem causador da agressão ao cão, não merece o meu menor respeito pelo
fato de ter sido, naquele momento, um criminoso inconseqüente, imprudente,
leviano e irresponsável, por isso me utilizei de apelidos para classificá-lo ao
nível de sua grosseira atitude.
De outra forma, posso sugerir que
eu tenha traduzido o que seriam as palavras do pobre cão no momento mais
intenso de suas dores”.