4 de novembro de 2011

MAIS UM CÃO É ARRASTADO POR CARRO E DESSA VEZ POR 1 KM, EM PIRACICABA (SP)



Há dois meses passados (agosto), um “imbecil” arrastou um cão pelas ruas de Botucatu (SP), amarrado ao pára-choques de seu carro, embora tenha alegado que esqueceu ter prendido o cão lá, isso não o isentou de culpas, pois se mostrou um grande irresponsável por seu ato insano. Não sei o que aconteceu com o “canalha”, mas sei que o cão foi retirado dos seus (maus) cuidados e passa bem (link da postagem anterior: Pensar e Falar...: CÃO É ARRASTADO POR 400 METROS EM BOTUCATU (SP)).

Portanto, antes de ontem (02/11), um outro “crápula” cometeu o mesmo erro, porém proposital, merecendo uma pena ainda mais severa, que a rigor, poderá ser injetada de maiores culpas para que esse “coisa ruim” seja enjaulado como merece.

O novo caso aconteceu em Piracicaba (SP), a 160km da capital. O inimaginável é que o sujeito, um mecânico de nome Cláudio César Messias, amarrou o cão da raça rottweiler numa pick-up e saiu pela cidade sem o menor respeito à vida do animal.

Embora haja outra versão para essa história, onde disse, no 2º distrito Policial, que passeava com o cão sobre a carroceria do utilitário, mas que em dado momento o cão pulou e ele não percebeu, e só parando quando um motoqueiro o alertou. Depois, saiu do local, pois pensou que o cão havia morrido. A história pode ser convincente para muitos, mas para mim e para outras pessoas que são adoradores dos animais, nem de perto procede a verdade.
Acredito fielmente que esse “caixa de esgoto” tenha realizado essa tentativa de assassinato por conta de uma consciência maquiavélica, pois tem relatos de que argumentou não querer mais o animal, por isso tentou se livrar dele. E pelo que podemos perceber, de uma forma covarde e muito dolorida para o pobre animal...

Para o eterno azar dele, a presidente da ONG Vira-Lata Vira-Vida, Miriam Miranda, conta a versão popular da história que ele encoberta. Ela afirmou que moradores da região conseguiram parar o carro para avisar, achando que o animal tivesse caído acidentalmente (como ele contou na delegacia), mas ele disse, ao ser interceptado, que era o dono do animal e não o queria mais.

O delegado Wilson Sabino informou que será feita perícia na caminhonete e na corda utilizada, e em seguida, serão ouvidas as testemunhas. “Vamos ver se há divergência entre o que ele disse e o relato das testemunhas. A princípio, o que eu penso é que é preciso ter cautela com os animais domésticos. Se ele queria passear com o cão na caminhonete, deveria se cercar de cuidados maiores”, disse o delegado. 

De cara, o “cafajeste” vai responder merecidamente por praticar abuso ao animais (artigo 32 da Lei de Defesa ao Meio Ambiente). Infelizmente ele vai aguardar o resultado das investigações em liberdade, pois não houve flagrante, e caso seja condenado por maus tratos também (e eu espero que sim), terá que pagar multa e poderá amargar sua brutalidade em uma jaula de ferro por no máximo um ano.

E para fechar esse quadro diabólico, o presidente da Sociedade Piracicabana de Proteção aos Animais, Luis Américo Chittolina, informou que vai procurar a Promotoria para fazer uma representação contra o (ex) dono do Rottweiler, completando: "Queremos que a lei seja cumprida. Uma atitude dessas não pode ficar impune".

O “patife” quis se livrar do animal e encontrou uma verdadeira legião para incriminá-lo até que seu cérebro apodreça por sua maldade.

Quanto ao cão, embora tenha sido arrastado por aproximadamente 1 km e perdido muito sangue, conseguiu sobreviver e talvez tenha que amputar uma das patas, infelizmente.

Foto: Miriam Miranda / Divulgação

Reproduzo aqui, o que já havia escrito quando registrei o fato anterior, ocorrido em Botucatu (SP):

“Penso, logo Falo que: 
Independente de quem seja o personagem causador da agressão ao cão, não merece o meu menor respeito pelo fato de ter sido, naquele momento, um criminoso inconseqüente, imprudente, leviano e irresponsável, por isso me utilizei de apelidos para classificá-lo ao nível de sua grosseira atitude.
De outra forma, posso sugerir que eu tenha traduzido o que seriam as palavras do pobre cão no momento mais intenso de suas dores”.